sae das mans
sae dos peitos
e dos sorrisos
e dos lamentos
sae do horror
e do desprezo
de berces mornos
e baldes cheios
sai de regos
e unhas partidas
de pés apertados
quando caminham
sai de línguas
atormentadas
e flores novas
sempre segadas
sai de leitos
onde a censura
mata desejos
ata e tortura
sai de pratos
a médio encher
e de cueiros
sem recolher
é o feminismo
tomando a marcha
sonhos ao vento
o mundo avança
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