Nom podemos ignorar, a intensidade simbólica que tem o feito de que um home negro ocupe a Casa Branca. Como se lembrava estes dias nalgúns sectores de EEUU, é umha vitoria que um edifício construído por escravos, vaia estar ao fim ocupado por umha família descendente de escravos. Michelle Obama é-o, e as suas filhas polo tanto também. Todo isto, junto à grande corrente de participaçom e ganhas de cámbio que percorreu a sociedade norteamericana nestes meses, fai que o triunfo do candidato demócrata tenha um efeito positivo em si mesmo.
O que nom podemos é aguardar grandes cámbios na sua política interior nem exterior. A administraçom Obama nom tem pensado someter-se às instituiçons internacionais para a resoluçom dos muitos contenciosos que mantém com distintos povos do planeta. Seguirá mantendo o seu direito a veto no Conselho de Seguridade da ONU. Tampouco tem pensado propôr a disoluçom do BM, o FMI ou a OMC, instituiçons que controla para que sirvam aos interesses da sua oligarquia militarista. É por isso que os sectores socias da Europa que temos interesses comúns na luita contra o neoliberalismo e na construçom dumha sociedade mais justa, nom podemos depositar as nossas esperanças na presidencia de Obama. Começando a sentir, dum jeito mais agudo, as conseqüências da crise financeira (paro, congelaçom salarial, suba de preços nos produtos básicos e na energia de consumo doméstico); aumentando as agressons racistas e xenófobas, sobre todo contra o povo cigano; com vários governos de ultradireita participando nas instituiçons europeias; com constantes ataques aos direitos fundamentais das mulheres por parte dos fundamentalismos religiossos, é mais realista virar a olhada para outros países americanos, onde os seus governos estám pondo freio com políticas económicas e sociais, ao domínio das grandes coorporaçons ou aos designios do FMI, o BM e a OMC. A esperança imo-la pôr entóm, nas nossas próprias forças, e junto ao resto do planeta, nesses proxectos que estám intentando acabar coa pobreza limitando a riqueza.
Lupe Ces
24-11-2008
Publicado na revista "Tempos Novos"
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segunda-feira, novembro 24, 2008
domingo, novembro 23, 2008
25 de Novembro, umha cita em Ferrol
Este martes 25 de Novembro temos umha cita coa Marcha Mundial das Mulheres numha praça algo desconhecida para a cidadanía desta comarca. É a praça 8 de Março de Ferrol.
Inaugurada por Luisa Sabio, esta praça que leva o nome da data mais significativa para o movimento feminista, encontra-se entre as ruas Rubalcava e Almendra, perto do bairro de Canido.
A Marcha Mundial das Mulheres convoca neste lugar, umha concentraçom às 8 da tarde baixo o lema "Sementando um futuro sêm violência machista", onde ademais da leitura do comunicado, fara-se um desenterramento simbólico dos valores do patriarcado que som as raíces da violencia machista, para sementar no seu lugar os valores da Paz, da Xustiza, da Liberdade, da Solidariedade e da Igualdade, valores cos que se tem que construir umha sociedade livre de violência machista. Neste acto repartiram-se sementes simbolicamente relacionadas com estes valores.
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Inaugurada por Luisa Sabio, esta praça que leva o nome da data mais significativa para o movimento feminista, encontra-se entre as ruas Rubalcava e Almendra, perto do bairro de Canido.
A Marcha Mundial das Mulheres convoca neste lugar, umha concentraçom às 8 da tarde baixo o lema "Sementando um futuro sêm violência machista", onde ademais da leitura do comunicado, fara-se um desenterramento simbólico dos valores do patriarcado que som as raíces da violencia machista, para sementar no seu lugar os valores da Paz, da Xustiza, da Liberdade, da Solidariedade e da Igualdade, valores cos que se tem que construir umha sociedade livre de violência machista. Neste acto repartiram-se sementes simbolicamente relacionadas com estes valores.
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