quarta-feira, janeiro 18, 2012

Fraga fai um último serviço à direita


Fraga cubriu coa súa morte, umha última folha de serviço à dereita. À que o acompanhou ao longo de toda a súa vida, primeiro com forma de dictadura fascista, e máis tarde como forza constritora dum proceso democrático nom completado.

Fraga fai este serviço, pechando essa folha impecável que mesmo inclue responsabilidade em assassinatos, torturas, desapariçom e tráfico de pessoas... do que nunca respondeu.

Nos últimos renglons ficara escrito para sempre " e morreu coincidindo co julgamento do juiz que pretendia investigar os crimes do fascismo, actuando como um tsunami informativo".

Hoje assistimos um dia mais ao paradojo de ver a todas as instituiçons do estado, aos médios de comunicaçom, e a dirigentes políticos, alavando a quem deveria estar no banquinho dos acusados respondendo dos seus crimes. O juiz Baltasar Garzón ocupa o seu lugar por iniciativa dumha organizaçom fascista cuxas denuncias forom tomadas em conta polos tribunais. Uns tribunais que estám desoindo o chamado de Justiça, que também hoje lançavam associaçóns de familiares, vítimas dumha rede que facia desaparecer bebes desde a década dos corenta, para entregalos a famílias do Régime. Esses pequenos ataúdes baleiros, atopados hoje em Gasteiz, som o símblo do modelo democrático que se nos impuso à cidadania e aos povos. Umha democrácia baleira, de direitos roubados, de mentiras e sofrimentos. Nom vai ser com maiúsculas que a história escribirá o nome de Fraga para as novas geraçons. Hoje é a sombra dum juiz acusado de perseguir a verdade, e esses pequenos ataúdes baleiros que nos falam de vidas roubadas...E manhá, passado e mais um dia mais, serám outras sombras, outros baleiros os que seguiram denunciando e clamando Justiça polos crimes do fascismo.

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