
O feminismo leva décadas intentando que a razom, a ilustraçom e a ciencia liberem os nossos úteros da carga de misticismo, esencialismo e tabú que levam soportando tantos anos.O feminismo vive o aborto como um direito, mentres que ainda umha maioria social ve-o como o inomeável. Também sombras polos abandonos ocasionados pola claridade da mensagem ao culpar, sinalar e combater as forças reacionárias que ameazam conquistas arrincadas co esforço de várias geraçons de feministas. Ponhiamos-lhes nomes e apelidos: Conferencia Episcopal e Partido Popular. Este último saiu mesmo na prensa denunciando as mobilizaçons feministas e ameazando com invalidar o processo eleitoral. Sombras também polas críticas desde o próprio movimento feminista que aproveitárom um momento de dificuldade para sinala-lo como um momento de debilidade e claudicaçom.
Forom muitas sombras. Mas também houvo luzes. Luzes de solidariedade feminista, luzes dos amigos das feministas que somarom esforços. Luzes de algumhas cumplicidades desde as profesionais e os profesionais dos medios, e é que somos miles as mulheres que tivemos nalgúm momento da nossa vida que exercer o direito ao aborto, ainda que nom nas condiçons mais adecuadas.
Foi um 8 de Março onde estivemos moi pendentes de nós. Só na canle Euronews alcancei a ver a manifestaçom de Filipinas, miles de mulheres por umha ampla avenida pedindo direitos e liberdades, denunciando a violencia machista, o tráfico sexual...
Elas coma nós coas suas faixas, coas suas cançons... Ali estavam como as de Iram, Turquia, Brasil... Havia eleiçons, havia atentados terroristas, havia manifestaçons de miles de professoras e professores, como foi o caso de Portugal, mas nós sabíamos que também era o 8 de Março, Dia Internacional das Mulheres, Dia Internacional de Luita Feminista e em todo o planeta saímos às ruas.
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