O ministro Gallardón quere converter em lei o que é simplesmente doctrina de fe. Segue o caminho planeado polo nacional-catolicismo, amplamente representado nas instituiçons. Um caminho planeado longe da transparência e da democracia, nos sombrios espaços das seitas mais poderosas, chamem-se Opus Dei, Comuniom e Libertaçom ou Neocatecumenato. A vida das mulheres e das nenas, graças a este obediente inquisidor, vai estar constringida à moral dumha Igreja que é capaz de obrar o milagre de recolher mais dum milhom de euros nos seus cepilhos.
Assim, como no tempo
onde nos mandavam torturar e queimar nas praças públicas, para
liberar as nossas almas possuídas polo mal da bruxaria, agora o
inquisidor, quere liberar-nos da violência estrutural que nega os
nossos direitos, dando-lhe de beber à opinom pública um vinho de
arrecendos democráticos que agocha o mortal veleno da misoginia,
mentres mulheres e nenas, quedam expostas ao lume da maternidade
imposta.
Chega a sua perversom
ao extremo de converter a malformaçom do feto num problema de
discriminaçom. As leis e os direitos que nelas tenhem que estar
garantidos, estam em mans de mentes obsessionadas em legislar, acotar
e dominar, o que consideram o espaço-força origem do pecado: a
sexualidade e o corpo das mulheres. A Inquisiçom carga de novo
contra as cidadás livres, que poidam decidir, com toda a informaçom
necessária, levar a termo ou nom um embaraço, com malformaçons ou
sem elas, é o seu direito.
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