quarta-feira, maio 12, 2010
A realidade supera a ficçom
Se alguém nos dixera hai uns meses, que um aviom com motores avariados por umha nuvem de cinza volcánica, poderia precipitar-se sobre a planta regasificadora de Mugardos, tomariamo-lo como tolerias dumha pessoa trastornada ou de muita imaginaçom. Mas a dia de hoje, os aeroportos fechados, voos cancelados e umha vigilancia constante dessa nuvem de cinzas que nom acouga, forma parte da nossa realidade.
Umha das cousas que aprendim desde que me interesso polo funcionamento das plantas regasificadoras, é que a probabilidade de acidentee nunca é cero. Pode ser mais alta ou mais baixa, mas nunca é cero. Eis o porque das leis e normas de seguridade. Eis o porque, essas próprias leis e normas cambiam umha e outra vez, sacando aprendizagens, muitas vezes doorosas e trágicas dos acidentes. Também sei que o primeiro inimigo destas normas é o máximo benefício. As normas de seguridade levam acarreado custes, relentizam cos seus protocolos a produçom... mas salvam vidas.
Nestes dias um incêndio em Forestal do Atlántico puido provocar o temido efeito dominó, pois sucedeu ao tempo que descargava um gaseiro. É umha dessas coincidências que quem promoveu e permitiu que Reganosa seja umha realidade na Ria, nom tivo em conta.
Som muitas sinais em pouco tempo. Estamos jogando a umha roleta rusa, co cálculo de probabilidades, porcentagens e estatísticas. Cada nova incidência, cada novo sinal no triángulo mortal mugardés (Forestal, Imegasa, Reganosa) som oportunidades perdidas para tomar decissons que podam salvar-nos a vida, librar-nos a nós e a nossa gente querida da tragédia.
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Um comentário:
Para cando vos vemos por latri.ca?
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