quinta-feira, abril 08, 2010
Em Ferrol, como em Vigo, manifestaremo-nos em defensa da nossa saúde
O próximo domingo dia 11, às 12 do meio-dia, desde o ambulatório do centro de Ferrol, sairemos em manifestaçom defendendo a sanidade pública, proclamando a saúde como um direito, mostrando a nossa oposiçom a convertê-la num negócio. Todo isto diremos-lho a Feijóo e ao seu governo, responsáveis diretos destas políticas que perseguem tirar negócio dos serviços públicos, criados para garantir ao conjunto da populaçom os seus direitos básicos.
Imos colher o relevo da cidadania que o 25 de Março, encheu coa mesma vontade as ruas da cidade de Vigo. Desde alí venhem informaçons que falam de actuaçons dos actuais responsáveis políticos para apropriar-se de conquistas sociais que garantem a cobertura universal da atençom sanitária, para entregar-lhas aos seus amigos mercaderes das grandes corporacións. A saúde, as pensons, a educaçom, os serviços sociais ... som vistos como grandes ocassons de negócio, umha ingente quantidade de recursos económicos, que hai que retirar do controlo público para ser colocados nas ambiciosas mans dos seus negócios. Só assim se explica, como um hospital projetado para Vigo por valor de 300 milhos de euros, pasará a custar 1000 milhos ao privatizar a sua construçom e gestom. Setecentos milhos que sairám das arcas públicas para engordar benefícios privados e precarizar o trabalho do pessoal sanitário e diminuir a qualidade da assistência.
Por desgraça nom é o único. A ameaça do sistema de copago, a reduçom de pessoal, o pago de medicamentos ... está presente nos projetos da Conselharia de Sanidade, onde a secta Opus Dei ocupa importantes postos de decissom. Esta secta actua coerentemente, pois tem a crença de que as nossas enfermidades e sofrimentos, nom som algo a combater e erradicar, senom que som provas que Deus nos pom para ser merecentes da sua eternidade. Esta secta anima a oferecer os sofrimentos das pessoas enfermas a um deus, que as aceita como demostraçom de amor incondicional, de despreço pola vida na Terra e desejo de estar com ele no Ceu. Toda esta perversom e utilizaçom ao redor do sofrimento humano derivado da falta de saúde, junta-se a umha búsqueda enfermiça do poder político e económico por médios nada transparentes nem democráticos.
O domingo 11 sairemos polas ruas de Ferrol para dizer que a saúde nom é um negócio, é um direito.
Umha grande mobilizaçom cidadá pode fazer de freio a esta loucura privatizadora e concienciar à cidadania na necessidade de afastar dos centros de poder a quem nom esté em disposiçom de garantir coas suas políticas os nossos direitos fundamentais.
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