segunda-feira, maio 18, 2009
Como no Prestige
Foi como umha grande maré de chapapote batendo contra as costas. Foi outra vez ver a vida ameaçada pola dominaçom, a incompetência e o ódio. Coma no Prestige.
Sabiam as gentes que querem arredar a nossa Língua de nós, que como dizia Ramón Piñeiro, a Língua é a alma dum povo?
Sabiam estas gentes quando começaram umha nova cruzada contra o galego, que a nossa poeta nacional ensinou-nos a reagir "qual loba doente e ferida"?
Sabiam estes infelizes que Celso Emilio ensinou-nos que a nossa Língua nom "pode apartar-se de todos os que sofrem neste mundo"?
Por isso as mentiras, as aldrages, as ameaças, as reservas onde nos querem meter, forom como as marés do Prestige, petarom na alma do nosso povo e botou-se à rua. Como no Prestige, baixo a chuvia, baixo umha imensa maré de guarda-chuvas.
Alí estavamos, tam diferentes, tam cada quem da sua casa, mas co mesmo pulso, co mesmo alento para sentirmo-nos dum povo, o nosso, que hoje saiu a defender-se.
E eu estivem alí, e fum umha das privilegiadas que escoitou o alalá de Mercedes Peón, saindo atávico, para petar-nos na alma e na consciência e viver uns dos momentos mais emotivos da jornada. Sempre em Galiza, sempre em galego.
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