As mans que estam a
jogar no taboleiro da guerra, venhem de mover ficha na Suécia. O
serviço militar obrigatório volve instaurar-se, dis que por sentir
a ameaça rusa. Tramp anúncia um incremento no gasto militar e China
fai o mesmo. A extrema direita avança em Europa, essa que nom lhe
fai noxo a bombardear povos, levantar muros, recluir migrantes… O
jogo da guerra, que percebemos periférico, aumenta a sua intensidade
e cada dia cheiramos mais perto a pólvora.
Mas hai outra guerra
coa que convivemos e nom percebemos como tal, onde aparecem todos os
elementos que a definem, armas, corpos e vidas destroçados, campos
de refúgio, exílio, terror…, assim no-lo ensinou a inesquecível
Begonha Caamanho num artigo aparecido no semanário A Nosa Terra na
década dos 90. Esta guerra, é a reacçom violenta do Patriarcado
contra as mulheres que o estam a destruir.
A propaganda de
guerra, passeou estes dias um autobús por Madrid para lembrar que a
liberdade nom é possível; a nova arma química, a burundanga,
demostrou estas semanas no campo de batalha, a sua eficácia para as
violaçons, e a explosom provocada por um comando suicida unipessoal
acabou coa vida de María José Mateo García em Redondela. Os partes
de guerra a diário falam de vítimas mortais e lesons infringidas
polo patriarcado e o seu braço armado, a violência machista.
Ninguém sabe com
certeza onde está o final do conflito, mas é seguro que miles de
combatentes somam-se dia a dia ao exército insurgente que loita
contra o Patriarcado. Por cada umha abatida no combate pola
liberdade, miles se alçam empoderando-se, reivindicando os seus
corpos e às suas mentes. Por cada combatente caída, miles de
territórios se conquistam para a liberdade. Imos vê-lo este 8 de
Março. Veredes-las polas ruas e cidades do mundo, marchando
imparáveis, pelejando cada espaço, cada casa, cada cama, na
conquista da liberdade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário