Chamáchedes-nos e acudimos. É a celebraçom compartida do Amor, e vimos celebrá-lo com vós, e sentimo-nos elegidos e elegidas, porque imos assistir, a um compromisso público do coidado, do alouminho..., e também da uniom do construído e do que se vai construir. E estamos aqui com alegria, porque todos estes anos fumos vendo como o nordes juntava-se co vento saudoso e húmido dum cálido sur. E é nessas misturas onde agromam os froitos mais gorentosos. E vimos como a calma dos mares onde medrava Raquel, ia, nos seus olhos azulados, asolagando os abatidos cantis dum pequeno anaco de costa Ártabra que arribou ao mar de Vigo. E reconhecemos, que o espumoso mar onde medrava Pablo, era quem de fazer agromar nos lábios de Raquel um novo mar de sorrisos. Agora querem, que algumhas dessas palavras, que se digerom nestes anos cos seus soles e os seus frios, na intimidade que dám fogons, banho e cama compartidos, podam ser ouvidas por todos e todas nós, porque nos querem, porque vos queremos. E aqui estamos para escoita-lo e para dizervo-lo. E aqui estamos, deixando por um momento as dores e frustaçons de cada dia, para compartir este anaquinho de vida que nos agasalhades, para ouvi-lo, para fala-lo, para canta-lo, para festeja-lo. Coidade do vosso Amor, coidade de Paulinho, e coidade de nós, como vindes fazendo entre brancas e corcheas, tecendo bicos.
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